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Notícia

Dia dos “Mortos-Vivos”


Neste planeta, onde ainda a noção de imortalidade, com relação à grande maioria da população continua engatinhando, talvez mais de dois terços, comemora-se o dia dos mortos, quando se deveria comemorar o dia dos verdadeiramente vivos, porque, em verdade, nós, ainda encarcerados num corpo carnal, é que estamos relativamente mortos.

Considerando que somos espíritos eternos, porque filhos de Deus, e que, portanto, enquanto aqui permanecemos em exílio, fora, por isso, de nossa natural habitat, estamos naturalmente com nossas faculdades grandemente reduzidas.

Daí Adolfo Bezerra de Menezes, tido, na Terra, como médico dos pobres, ter dito que nós, enquanto na Terra, somos “vivos-mortos” e eles, na Espiritualidade, são “mortos-vivos”.

Noutras palavras, quis Bezerra de Menezes dizer que, enquanto na Terra, estamos mais ou menos mortos, enquanto que eles, espíritos desenfaixados do corpo físico, estão mais vivos do que nunca, embora tidos como mortos pelos que estão mais ou menos mortos.

No livro “SEMENTEIRA DE LUZ” (Editora VINHA DE LUZ – Belo Horizonte – MG), de autoria do espírito Neio Lúcio, psicografia de Chico Xavier, em mensagem recebida no dia 1 de novembro de 1939,  lê-se:

 “... Amanhã é o dia em que se comemora no mundo aqueles que se convencionou denominar de “mortos”, segundo os errôneos conceitos da sociedade terrestre.
Sinto a bondade afetuosa das filhinhas, preparando-me os seus pensamentos nas suas homenagens carinhosas do coração cheio de amor e fico a meditar na inconsistência das convenções humanas, pois a verdade é que nós somos os verdadeiros vivos da existência real.

É desse modo que todos os desencarnados se aproximam de seus entes queridos, algemados às lutas purificadoras da atividade material, sentindo-se, junto daqueles que constituem os verdadeiros “mortos” temporários da carne, no turbilhão das inquietações e das angústias do aprendizado terrestre.

Longe de nós, meus filhos, o pensamento de menosprezar as santificadas oportunidades que o ambiente terreno nos oferece, mas valho-me dessa referência para demonstrar que se há “mortos” são os homens, nossos irmãos de jornada arraigados ainda ao conjunto de células perecíveis que terão de apodrecer um dia como terra de túmulo.

A imagem é triste, mas é verdadeira. Só o espírito não perece e, trazendo à tona de nossa palestra íntima essas proporções, faço-o no desejo de demonstrar a vocês quanto é grande e sublime a claridade consoladora do Espiritismo para os corações.”    

Weimar Muniz de OliveiraMagistrado aposentado, presidente da Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas (Abrame), presidente do Lar de Jesus, diretor da Federação Espírita do Estado de Goiás (Feego) e membro do Conselho Superior da Federação Espírita Brasileira (FEB)



Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora | Weimar Muniz de Oliveira
05/11/2012
 


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