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Notícia

Jesus, Kardec e Chico Xavier - Por Rafael Lavarini



Allan Kardec em “A Gênese” discorre sobre a teoria da presciência, e da capacidade do homem de prever o futuro, comparando, de acordo com a evolução alcançada pelo ser, a uma pessoa que está no alto de uma montanha, da qual consegue enxergar todo o percurso da parte de baixo: buracos, armadilhas, emboscadas, compreendendo o caminho mais fácil a seguir, tendo, assim, uma visão diferente dos outros que estão “abaixo”. Dessa forma, Kardec nos mostra que ainda somos o homem de baixo, perdido nas trilhas e lutas da caminhada evolutiva, e do alto temos a ajuda dos que conseguem prever as percalços nos dando um atalho, auxiliando-nos de maneira menos dolorosa para alcançarmos a meta de todo ser espiritual, criado simples e ignorante, mas com a capacidade de se fazer luz.

A visão que possuem privilegiada é fruto de sua evolução espiritual. Portanto, podem prever o futuro, e nos alertar quanto ao mesmo, sem nunca interferir no nosso livre arbítrio. O próprio Allan Kardec era e é um homem da montanha, um ser do futuro que habitou a Terra e nos deixou ensinamentos para o futuro, pois ainda não conseguimos compreender tudo que nos legou. Ele profetizou, com a ajuda do Espírito de Verdade, o roteiro de sua missão, e assim foi claro ao falar de sua reencarnação, como podemos ver em “Obras Póstumas”:

 

Meu retorno

10 DE JUNHO DE 1860

(Em minha casa, médium, Sra. Schmidt)


Perg. (À Verdade). Acabo de receber uma carta de Marselha, na qual se me diz que, num seminário dessa cidade, se ocupou seriamente do estudo do Espiritismo e de O Livro dos Espíritos. O que é preciso disso augurar? É que o clero tomou a coisa com interesse?

Resp. – Não podes disso duvidar: ele toma as coisas muito a sério, porque nelas prevê as consequências para ele, e as suas apreensões são grandes. O clero, sobretudo a parte esclarecida do clero, estuda o Espiritismo mais do que não o crês: mas não pensa que seja por simpatia; ao contrário, nisso procura os meios para combatê-lo, e assegura-te que lhe fará uma rude guerra. Não te inquietes com isso; continue a agir com prudência e circunspecção; tenha-te em guarda contra as armadilhas que te serão estendidas; evita cuidadosamente, em tuas palavras e em teus escritos, tudo o que poderia fornecer armas contra ti.

Prossegui o caminho sem medo, e se ele está semeado de espinhos, asseguro-te que terás grandes satisfações antes de retornares "por um pouco" entre nós.

Perg. – Que entendeis por essas palavras "por um pouco"?

Resp. – Não ficarás muito tempo entre nós; é necessário que retornes para terminar a tua missão, que não pode ser rematada nesta existência. Se isso fosse possível, não te irias daí de modo algum, mas é preciso suportar a lei da Natureza. Estarás ausente durante alguns anos e, quando voltares, isso será em condições que te permitirão trabalhar cedo. No entanto, há trabalhos que é útil que termines antes de partir; é porque te deixaremos o tempo necessário para acabá-los.

Nota. – Supondo aproximadamente a duração dos trabalhos que me restam a fazer, e tendo em conta o tempo de minha ausência e os anos da infância e da juventude, até a idade que um homem pode desempenhar um papel no mundo, isso nos leva, forçosamente, ao fim deste século ou ao começo do outro.

A promessa de Allan Kardec / Espírito de Verdade foi cumprida, pois no dia 2 de abril, de 1910 nascia, na pequena Pedro Leopoldo, Francisco de Paula Cândido Xavier, Chico Xavier. Não só deu prosseguimento às obras básicas da Doutrina Espírita, em parceria com Emmanuel, considerado o quinto evangelista, mas também com André Luiz, grande revelador das verdades eternas na vida mais além, e Humberto de Campos, Maria Dolores, Scheilla, Meimei, Bezerra de Menezes, dentre outros que também fazem parte da falange do Espírito de Verdade, que a Terra já conheceu. Totalizando, assim, até então, 467 obras, além das milhares de cartas consoladoras. Mais que a obra literária, o “Meu retorno”, referido em “Obras Póstumas” por Kardec, foi consumado, acima de tudo, na vivência cristã da figura de Chico Xavier, que hoje é considerado por todo Brasil o maior brasileiro de todos os tempos! Assim se firmou a promessa e a semente do Espiritismo consolador foi lançada na restauração do Evangelho do reino na figura de Allan Kardec / Chico Xavier.

Portanto, o próprio codificador retornou há exatos 103 anos para testificar a segunda palavra do alfabeto divino, a reencarnação, e cumprindo a própria previsão. Agora, se houve um grande equívoco do Espírito de Verdade  e de toda a falange que trabalha em nome de Jesus - em escrever e publicar tamanho absurdo contido em “Obras Póstumas, “Meu retorno”, e Kardec não ter voltado - o nosso Chico será venerado pelo codificador para sempre, pois o absorveu dessa missão. O que sabemos, pela própria Doutrina, é que não existe transferência de carma. Allan Kardec deveria voltar à roupagem física e continuar sua obra literária, assim como a vivência do Espiritismo cristão. Que possamos perceber a importância desse trio em nossas vidas: Jesus, Kardec e Chico. Em especial, agradecendo de todo coração ao último, pois tem sido o homem da montanha que nos mostra o caminho mais curto para alcançarmos o reino dos Céus.




Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora | Rafael Lavarini
02/04/2013
 


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