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Notícia

Manifestação de Santo Agostinho na FEB em 1919 confirma reencarnação de Allan Kardec no século XX no Brasil




Allan Kardec e Amélie-Gabrielle Boudet

Vinte anos após a sua desencarnação em Paris, Allan Kardec se manifestou na sede da Federação Espírita Brasileira no Rio de Janeiro. A informação foi dada pelo espírito de Humberto de Campos no livro Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho, da psicografia de Francisco Cândido Xavier, que no seu capítulo XXVIII comenta sobre os primórdios da Federação Espírita Brasileira, e referindo-se a Ismael diz que esse espírito, “(...) nos primeiros dias de 1889, preparara o ambiente necessário para que todos os companheiros do Rio ouvissem  a palavra póstuma de Allan Kardec, que, através do médium Frederico Jr., forneceu as suas instruções aos espiritistas da capital brasileira exortando-os ao estudo, à caridade e à unificação”.

 

Alguns anos mais à frente, encontramos na revista Reformador de outubro de 1903 a curiosa mensagem espiritual a seguir, mostrando-nos a devoção sincera do codificador ao Cristo e à Maria Santíssima, recomendando aos espíritas brasileiros a fazer o mesmo:  

           

“Seção comemorativa do 99º aniversário da encarnação de Allan Kardec, em 04.10.1903. Ao seu final, um espírito, que se assinou [sic] Allan Kardec, respondeu, por psicografia de Frederico Júnior, às homenagens que tinham acabado de prestar-lhe:”

          

  “- Senhor! Eu não sou digno de tudo o que se passa em volta de mim; no entretanto, se é essa a Vossa vontade, seja uma esmola de Vosso amor para Vossos filhos.

 

Meus irmãos! Eu apanho, jubiloso, as flores dos vossos sentimentos amorosos e as levo para as colocar aos pés de Jesus, o verdadeiro Mestre. Eu apanho o perfume dessas flores e o levo aos pés da Virgem, de cujo seio, em jorros, desce a luz das mães amorosas, buscando a alma dos presentes para inspirar, em cada uma, esses sentimentos que elevam.

 

Há festas na Terra e no céu; e essas festas no céu e na Terra deviam ser somente consagradas a Jesus, porque se não fora o seu sacrifício, se não houvesse a prova do cálice, o ultraje e as afrontas, se não fora o Cordeiro imaculado, Allan Kardec não teria a fonte sublime do Evangelho para se inspirar, para crer e para reformar o espírito.

  

Irmãos! Não quero fatigar o instrumento que me serve; já ouvistes bastante para conforto de vossos corações, feridos pela dor.  Se me fosse concedido imitar Jesus em uma só palavra, eu vos diria: amai-vos uns aos outros e tereis festejado o meu natalício. A paz do Senhor seja convosco, Allan Kardec”.

 

O conhecimento da reencarnação de Allan Kardec no início do século XX parecia ser voz corrente junto aos espíritas brasileiros e especialmente entre os integrantes da FEB. Se não, vejamos o que escreve os editores da revista Reformador de 31 de março de 1908, em artigo intitulado “O enviado de Jesus”, comentando sobre esse fato: “(...) porque já em vida fora anunciada a Allan Kardec (vide Obras Póstumas) uma nova reencarnação, que ele próprio calculou para fins do século passado ou começo do presente, a fim de vir concluir a tarefa que não poderia ser naquela encarnação. Ter-se-á realizado já esse fato? Terá de novo aquele nobre e abnegado espírito renunciado à vida espiritual, feliz e luminosa, para voltar e sepultar-se nas trevas de um corpo humano, e estará aí ensaiando os seus primeiros movimentos, e preparando lentamente as asas para um novo surto, no seio da humanidade, dentro de alguns anos? Uma circunstância, que nos não tem escapado, o parece indicar: e é que, em todos os círculos espíritas bem orientados, isto é, naqueles em que se exerce uma vigilância e análise severa em todos os ditados espíritas e não se aceitam, de ingênua fé, todas as comunicações, nota-se, desde alguns anos, uma ausência completa do nome de Allan Kardec nas manifestações. Nem mesmo nos dias solenes consagrados à sua memória, como o 3 de outubro e o 31 de março, tem sido assinalada a sua presença (...)”

 

De fato, Allan Kardec já a este tempo deveria estar se preparando na Espiritualidade Maior para voltar à carne, no período imediato que antecedeu à sua reencarnação, já que o Reformador, em 3 de outubro de 1908, retoma o assunto com breve comentário, ressaltando que alguns espíritas teriam recebido a indicação de que Kardec já teria reencarnado.1 Até que no Reformador de 15 de março de 1910, no transcurso do 41º aniversário de desencarnação de Allan Kardec, os editores dedicam ao codificador as seguintes palavras: “(...) De alguns anos, contudo, para cá, essa voz amiga e experiente cerrou de se fazer ouvir, e algumas comunicações esparsas que têm aparecido, firmadas com o seu nome, denunciam, tanto no estilo quanto nos conceitos, a suspeição da sua origem..” (...) “Tudo assim parece fazer crer que Allan Kardec já voltou à carne (...)”

 

Finalmente, a família espírita brasileira recebeu a tão esperada confirmação! Eis o relato  que encontramos na revista Reformador de 16 de outubro de 1919, e que passamos a retratar.


A noite de 3 de outubro de 1919 revestiu-se de profundo significado para a vida espírita brasileira. Uma reunião comemorativa do aniversário do codificador Allan Kardec realizou-se entre as 20 e as 22 horas na sede da Federação Espírita Brasileira na então capital federal Rio de Janeiro. Segundo relato constante das explicações do editor da revista Reformador, o salão estava repleto de famílias espíritas, reunidas para homenagear o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail.

 

Tomando lugar à mesa, diversos integrantes da diretoria da Casa de Ismael usaram da palavra, enquanto o médium Albino Teixeira psicografava, de forma célere e mecânica, uma comunicação espiritual assinada pelo antigo pensador da “Cidade de Deus” e Bispo de Hipona Agostinho, vulgarmente conhecido como Santo Agostinho.


 



Albino Teixeira Costa


 

Agostinho inicia a sua homenagem dizendo: “Presentes se acham à vossa reunião todos aquelles que assistiram Allan Kardec durante o desempenho da grande missão por elle levada a bom termo, quando na Terra exilado”. A mensagem é iniciada, portanto, com a revelação espiritual de que a falange do Espírito da Verdade que assistira Allan Kardec em França no século XIX ali se achava presente em sua totalidade.

 

Em determinado ponto da mensagem, contudo, Agostinho esclarece: “Não podendo Allan Kardec vir pessoalmente agradecer a homenagem que lhe prestaes, eu, delegado por aquelles que o assistiram, declaro-vos que gentil e carinhosamente acolhemos os effluvios do preito de vossa gratidão e a seu tempo o transmitiremos ao nosso e vosso irmão, que, em obediência a novas instrucções, entre vós de novo se encontra para dar maior amplitude à doutrina salvadora da humanidade. Lembrae-vos de que vosso mestre não palmilhou um caminho de rosas, mas cheios de urzes e espinhos, pois foi insultado, achincalhado, calumniado, sem que, apezar de tudo, o seu intento um só momento esmorecesse, porque sabia que trabalhava na causa santa do Senhor”.

 

É de se espantar a clareza com que a referida mensagem revela a nova tarefa do codificador Allan Kardec novamente reencarnado na Terra, “em obediência a novas instrucções”. Explicita ainda, claramente, o objetivo da nova reencarnação do codificador, que, no dizer de Santo Agostinho, “entre vós de novo se encontra para dar maior amplitude à doutrina salvadora da humanidade”.




Agostinho, bispo de Hipona

 

Analisemos o assunto. Na parte terrestre do conclave, na então capital federal do Brasil, Rio de Janeiro, na sede da Federação Espírita Brasileira, a Casa de Ismael, estavam reunidos, além dos dirigentes e médiuns, a família espírita brasileira, em peso, representada no relato do articulista, ocupando todas as cadeiras, corredores e alas que davam acesso ao recinto da reunião comemorativa. Do plano da vida espiritual, Santo Agostinho revela também a presença maciça de todos aqueles espíritos que haviam assistido Allan Kardec durante o desempenho de sua última missão levada a bom termo na França das luzes do século XIX. Diante dessa seleta assembleia, o espírito declara, em bom português, que o espírito de Allan Kardec não poderia vir pessoalmente receber a homenagem que estavam lhe prestando, enunciando, a seguir, a razão desse impedimento: Allan Kardec já se encontrava de novo entre os encarnados e, mais especialmente, entre os encarnados no Brasil: “(...) entre vós de novo se encontra para dar maior amplitude à doutrina salvadora da humanidade”.

 

A segunda parte de sua missão, revelada pelo próprio codificador sob o título de “Minha volta” no livro Obras póstumas, segundo revelações espirituais do Espírito da Verdade e do espírito familiar de Zéfiro, estava já se cumprindo com o objetivo previamente definido de “dar maior amplitude à doutrina salvadora da humanidade”.

 

Ora, vejamos bem: quem, dentre os grandes expoentes do Espiritismo, haveria de realizar a profecia de dar maior amplitude à doutrina salvadora da humanidade terrestre durante o século XX e que já estava de volta à carne em outubro de 1919? Quem haveria de ser esse espírito de escol senão a personalidade inconfundível de Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, nascido em 2 de abril de 1910, e cuja obra hoje alcança quase 490 livros publicados, cujos exemplos iluminaram toda a família espírita brasileira durante os seus 92 anos de vida física, 75 dos quais dedicados à mediunidade com Jesus, esclarecendo, na prática espírita da mediunidade-luz, e consolando os corações aflitos e sobrecarregados no Espiritismo praticado pelo amor puro e genuíno de sua humildade comovedora e de sua caridade cristã?

 

Santo Agostinho, ao afirmar a impossibilidade da presença espiritual do codificador, diz que “os effluvios do preito de vossa gratidão a seu tempo o transmitiremos ao nosso e vosso irmão”. Está mais do que claro a referência às duas personalidades distintas no tempo e no espaço, mas que se consubstanciam no mesmo espírito missionário de escol, o nosso irmão Allan Kardec, irmão da falange do Espírito da Verdade que o assistiu em França para codificar o Espiritismo, e o vosso irmão Chico Xavier, reencarnado no Brasil para o desempenho da nova tarefa de continuidade e desdobramento do Consolador em obediência às novas instruções do Senhor Jesus.

 



Santo Agostinho


O antigo Bispo de Hipona ainda sugere a difícil estrada a ser novamente palmilhada pelo apóstolo da renovação humana: “Lembrae-vos de que vosso mestre não palmilhou um caminho de rosas, mas cheios de urzes e espinhos, pois foi insultado, achincalhado, calumniado, sem que, apezar de tudo, o seu intento um só momento esmorecesse, porque sabia que trabalhava na causa santa do Senhor”. Qualquer semelhança com o tipo de vida e testemunhos de Chico Xavier não é, pois, mera coincidência! Urzes, espinhos, insultos, achincalhes, calúnias, tudo isso fez parte da vida e dos testemunhos de Chico Xavier, que respondeu a tudo com silêncio e prece, oração e trabalho perseverante no bem maior até o fim de seus dias terrenos, em 30 de junho de 2002, para que a obra dos espíritos seguisse em frente, apontando o caminho da renovação humana.

               

Ao encerrar sua alocução profética, Santo Agostinho escreve, através do médium Albino Teixeira: “A paz do Senhor, meus filhinhos, fique comvosco, e permitta Elle que dia a dia, hora a hora, minuto a minuto, a vossa cogitação seja a vossa reforma moral, para que, condignamente, possaes receber o mestre e amigo ao iniciar sua próxima tarefa”. Está posta aí uma clara exortação aos espíritas do Brasil para que se esforçassem ao máximo na reforma íntima preconizada pelo Evangelho redivivo, a fim de que, “condignamente, possaes receber o mestre e amigo ao iniciar sua próxima tarefa”.

 

Estava próximo o início da nova tarefa do codificador, desta feita em terras do coração do mundo e da pátria do Evangelho redivivo. De fato, no ano seguinte, na sede da mesma Federação Espírita Brasileira, no Rio de Janeiro, em reunião mediúnica do Grupo de Ismael, o mesmo médium Albino Teixeira vai receber outra mensagem espiritual, desta feita do próprio espírito-guia do Brasil, Ismael, que, então, vai lhe ditar: “A árvore do Evangelho, semeada há dois mil anos na Palestina, eu a transplantei para o rincão de Santa Cruz, onde o meu olhar se fixa, nutrindo o meu espírito a esperança de que breve florescerá, estendendo a sua fronde por toda parte e dando frutos sazonados de amor e perdão”.

 

Essa mensagem foi publicada na revista Reformador de abril de 1920. Ora, bem que podemos entender esse “rincão de Santa Cruz” como a pequenina cidade de Pedro Leopoldo, no coração das Minas Gerais, no centro do Brasil, como o ponto de onde a árvore do Evangelho redivivo iria germinar e crescer, florescendo e dando frutos pelo cêntuplo, estendendo a sua fronde por toda a parte do Brasil e do exterior, dando frutos sazonados de amor e perdão! De fato, daí a sete anos apenas, em 7 de maio de 1927, o jovenzinho Chico presenciou a sua primeira reunião espírita de enfermagem espiritual de sua irmã Maria da Conceição, com o auxílio do casal de Belo Horizonte Carmem e Hermínio Perácio, que colocou em suas mãos, pela primeira vez nesta vida, a obra de Allan Kardec.




Chico Xavier na juventude

 

Ao retornar a Belo Horizonte, o casal é chamado pelo médium Paschoal Comanducci, que lhe diz: "A principal missão de vocês agora é ajudar Chico Xavier. Ele possui recursos mediúnicos múltiplos. Está cercado de falanges tão poderosas como as que assistiam Jesus. Esse menino assombrará o mundo. Escreverá mediunicamente centenas de livros e será intransigente defensor e divulgador do Espiritismo, codificado por Allan Kardec. Viverá muito. Desencarnado, não terá substitutos. Da mesma forma que Jesus, Chico é único no planeta. Só ele, em encarnação posterior, poderá retomar o leme e dar continuidade à obra específica que lhe foi confiada pelo Altíssimo. Poderá ter, em princípio, sucessores. Substitutos, reafirmo, jamais." 2

 

Obedecendo a instruções de Mais Alto, o casal Perácio se desfaz de tudo que tinha em Belo Horizonte para fixar residência em Pedro Leopoldo e auxiliar o jovem médium Chico Xavier. Decidem, juntos, fundar o Centro Espírita Luiz Gonzaga de Pedro Leopoldo, no qual, na primeira reunião, em 8 de julho de 1927, D. Carmem Perácio enxerga, pela vidência, uma chuva de livros sobre a cabeça de Chico, oferecendo a ele um lápis e folhas de papel, por meio dos quais Chico Xavier receberia a sua primeira mensagem psicografada – a primeira de um trabalho hercúleo que se estenderia por 75 anos ininterruptos de dedicação e renúncia extremas em favor do Espiritismo cristão.3





Carmem e José Hermínio Perácio

                 

Pouco tempo depois, em 31 de outubro de 1928, Chico Xavier vai receber uma comunicação mediúnica, de uma página somente, em sessão de estudos doutrinários e, curiosamente, ele a esconde e não a revela aos companheiros de jornada espírita-cristã. Encontramo-la no original em seu arquivo pessoal, gentilmente cedido pela família Xavier, de Pedro Leopoldo, um ano antes de seu centenário de nascimento, em 2010, mensagem essa que fizemos constar do prefácio da obra Chico Xavier - O primeiro livro”, edição da Vinha de Luz Editora da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo. O espírito comunicante é simplesmente João (será o Batista, precursor de Jesus?), que escreve com entusiasmo reveladoras e proféticas frases, que, por humildade, Chico não tornou públicas durante sua vida terrena. Diz a mensagem, para não nos deixar dúvidas:

 

“Que as bênçãos puríssimas e sacrossantas da Virgem baixem sobre vós, inundando-vos de luz!” (...)

 

“Não foi em vão que Ismael, o grande missionário, hasteou nas plagas brasileiras a sua bandeira com o lemma sagrado Deus – Christo – Caridade! Se alguns pobres ignorantes têm entravado a marcha da grandiosa doutrina, almas bem formadas e que comprehendem os seus deveres escutaram-lhe a chamada que reboou de serra em serra! A vós, que destes hoje um grande passo na espinhosa estrada, eu felicito!” (...)

 

“Ide vós, que sois os batalhadores da luz! Avante os pioneiros do progresso! Jamais encontrareis aqui um momento de paz, porque a Terra não tem a água que sacia toda a sede; mas se fordes firmes em vossos postos, quando partirdes vós sereis saciados, porque guardaremos para vós a água do Infinito! Lutar para vencer! – eis o distinctivo dos grandes lutadores! Não enfraqueçais! É esta a verdadeira doutrina do Mestre que se funda no conceito de Gamaliel – “Se for verdade por si se elevará!” – E vós então a vereis mais tarde cobrir com seus raios brilhantes e protectores todas as nações confraternisadas!” (...)

                         

“Que sejais firmes e que uma nova era de concórdia e paz nasça para vós é o que vos deseja o humilde servo, João”

 

Em 1938, o espírito de Humberto de Campos vai revelar, pela psicografia de Chico Xavier, o plano original de Nosso Mestre Jesus sobre o Brasil desde os seus primórdios como nação, entregue pelo Senhor à direção espiritual do espírito de Ismael, mostrando-nos sua destinação em relação ao futuro regenerado da Terra. O livro é o Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho, editado pela Federação Espírita Brasileira, naquele mesmo ano.

 

Durante seu apostolado mediúnico, Chico Xavier receberia, pela psicografia, aproximadamente 100 mensagens do espírito já liberto do antigo médium Albino Teixeira, desencarnado no dia 30 de junho de 1923, distribuídas em cerca de 18 livros de autoria espiritual diversa, cumprindo-se, assim, a profecia anunciada em 1919 por Santo Agostinho. Curiosamente, o próprio Chico Xavier, que em toda a sua vida e em toda a sua obra mediúnica dava tanta relevância às datas especiais de nossa abençoada doutrina de amor e luz, parece ter escolhido para o dia de sua desencarnação o mesmo 30 de junho, só que 79 anos após o retorno de Albino Teixeira, em 1923. Não seria esse fato uma pista de sua homenagem ao médium de Santo Agostinho e Ismael?

 

O que eu sei é que até hoje ressoa em minha memória a conversa particular que tive com o Chico em 19 de março de 1992 quando, após enviar-me o livro Kardec prossegue, de autoria de nosso confrade e amigo Adelino da Silveira, com o seu próprio autógrafo, e conversando com ele na intimidade de sua casa em Uberaba sobre o livro, Chico me confirmou ser, de fato, a reencarnação do codificador, dizendo-me, entre lágrimas de profunda emoção: “É uma coisa muito curiosa este fato, Geraldinho, porque desde quando eu me entendo por gente, quando tinha 5 anos de idade, na minha meninice em Pedro Leopoldo, eu guardo as páginas de O Evangelho Segundo o Espiritismo integralmente na memória!”

 

 

Geraldo Lemos Neto

Na Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo, em 18 de abril de 2015

 

          

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1 Sabemos por informação do próprio Chico Xavier que a primeira vez que ele reencarnou em Pedro Leopoldo a gestação não foi adiante, tendo sua mãe sofrido um aborto natural em 1908. Em seguida, no ano de 1909, Chico finalmente toma o novo corpo que lhe serviria para os próximos 92 anos, vindo a nascer em 2 de abril de 1910.
 
2 Trecho encontrado nas pesquisas do confrade José Jacyntho Alcântara e incluído no livro de Divaldinho Mattos, Chico Xavier em Pedro Leopoldo (Editora Didier, 2010).

3 Vide entrevista de Carmem Perácio por José Martins Peralva Sobrinho na obra de nossa organização Chico Xavier –  Mandato de amor ( União Espírita Mineira, 1992).

   Agradecimentos aos confrades Nuno Emanuel e Affonso Chagas pela colaboração.











Exemplar de Reformador de 16 de outubro de 1919



Mensagem psicografada por Chico Xavier em 31 de outubro de 1928 e que consta da obra "Chico Xavier - O primeiro livro",
 lançado pela Vinha de Luz Editora no ano de centenário de nascimento do maior médium de todos os tempos , em 2010



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Imagens:

Allan Kardec e Amélie Boudet in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lie_Gabrielle_Boudet#/media/File:A._Kardec_et_A._Boudet.jpg

Albino Teixeira in: https://luzdoredentor.wordpress.com/2012/10/18/albino-teixeira-biografia/
Agostinho de Caravaggio in:
www.agustinosrecoletos.com
Santo Agostinho in: www.ricardocosta.com
Chico Xavier na juventude: acervo iconográfico da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo
Carmem e José Hermínio Perácio: acervo iconográfico da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo

 

Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora
18/04/2015
 


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