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Notícia

Despreparo, lentidão e fuga




Não adianta. Nem todas as pessoas estão preparadas para o conhecimento espiritual. Mesmo que você tente estimular, conversar, indicar textos maravilhosos, profundos, científicos, didáticos, lógicos, claríssimos, elas não vão absorver. É como mostrar uma foto para um cachorro: ele não vai olhar. Não tem desenvolvimento psíquico para isso. Ele vai no máximo cheirar e... se dispersar. Não é que ele não entendeu: ele nem percebeu! Não registrou!

Por esta razão elas devem ser criticadas, discriminadas, rejeitadas? De jeito nenhum. Quem somos nós para fazer isso? Mesmo quando estudamos muito e pelo esforço próprio já conquistamos largo conhecimento a respeito das verdades universais, nossa ignorância ainda é astronomicamente mais vasta do que sequer podemos imaginar. Os espíritos realmente sábios e evoluídos olham para nosso orgulho com imensa piedade paternal...

Quer dizer que elas vão continuar assim para sempre? Também não. Vão ter que caminhar um dia, como nós mesmos. A estrada é bem longa, contudo a lerdeza da maioria é passageira. Na verdade, até certo ponto, ela é providencial.

(...) a morosidade dos processos evolutivos no campo do espírito é mais que natural, porquanto o progresso apressado pertence àquele que revela suficiente desassombro para acelerar o passo na subida dos montes do conhecimento e da virtude. Para a comunidade em geral, a lentidão é imprescindível.(1) (Neio Lúcio, por Chico Xavier)

Se a demora é um direito do livre-arbítrio, o atraso na conquista dos benefícios é a justiça correspondente. Só colhemos o que plantamos, lembra?

E sobre essa má vontade na pesquisa pelo raciocínio, não nos referimos apenas às pessoas aparentemente sem cultura – estas, aliás, podem se revelar, em muitas ocasiões, com uma inteligência emocional e uma postura moral bem superiores a determinados indivíduos cultos que transpiram soberba. Falamos também dos intelectuais fossilizados em erudição acadêmica que desprezam o conhecimento espiritual por pura ignorância e medo, pois

 Há um movimento inconsciente das criaturas rejeitando verdades que as tornam mais responsáveis.(2) (Odilon Fernandes, por Carlos Baccelli)


Não é que eles não acreditam: eles desconhecem e fogem de conhecer, já que essas informações causariam uma ruptura no dique da barragem que sustenta todas as teorias que acumularam até então, e uma mudança inclusive em seu estilo de vida. Não querem! Mais cômodo ficarem imóveis, fingindo desdém e superioridade – como se esse estado pudesse persistir para sempre. Pode se estender por muito, muito tempo, mas não para sempre. Aí está a reencarnação para surpreendê-los, mexendo e remanejando todas as circunstâncias em que estão inseridos. Terão arrancados de suas mãos aqueles mesmos livros que estão acostumados a ler e serão arremessados de suas cadeiras de balanço para condições existenciais bem diferentes, fazendo-os enxergar a vida por um outro ângulo.

Há ainda os experimentadores de sensações e costumes modernos, sempre à cata de novidades publicitárias classificadas como alto conhecimento de vanguarda. Felizes como crocodilos no pântano, não desejam sair dali. Para eles toda aquela água parada está ok, não precisa ser drenada. Consideram o limitadíssimo espaço onde se afundam como um vasto oceano, ou talvez a própria Via Láctea!

Nada é tão difícil de compreender quanto o que se ignora; nada é mais simples do que aquilo que se conhece.(3) (Camille Flammarion)

Da mesma forma, existem os apáticos e indiferentes. Acham que estão na Terra somente para comer, beber, dormir, ter relações sexuais e trabalhar mecanicamente (só porque precisam sobreviver; caso contrário, nem isso fariam). Estão assim por vontade – ou falta de vontade – própria, arrastando-se ao longo de inúmeras encarnações.

Há espíritos que, por muitas vezes, partem da carne através da morte e à carne voltam através do berço, quais estátuas inermes que, depois de enterradas durante séculos, volvem ao exame de outrem, sem qualquer aspecto novo que lhes altere os esgares fixos.(4) (André Luiz, por Waldo Vieira)

Todos esses foram abandonados pela Providência Divina? Não, absolutamente. O Amor de Deus envolve todas as criaturas sem distinção. Justamente por isso, há o respeito completo à liberdade de pensamento e de ação, embora essa liberdade seja cercada pelas balizas da Lei, para a nossa própria proteção. O que acontece é que eles mesmos preferem se largar na indolência, ainda que possuam dentro de si, lá no âmago, a chama inapagável da intuição espiritual.

As realidades da sobrevivência acompanham a alma humana desde o berço. Intuitivamente, sabe o homem que a vida não se encontra circunscrita às estreitas atividades da Terra.(5) (Emmanuel, por Chico Xavier)


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Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora | Fernando Peron | Artigo postado "ipsis verbis" | In: http://www.saberemudar.com.br/index.php?q=fpdlf
29/03/2017
 


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