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Notícia

Focalizando o trabalhador espírita — Jáder Sampaio



Entrevista a Ismael Gobbo — Notícias do Movimento Espírita de 23 de julho de 2011
 
Caro Jader Sampaio, poderia nos fazer sua auto apresentação?

Ismael, sou mineiro de Belo Horizonte. Nasci em um lar espírita. Meu pai, José Mário Sampaio, era trabalhador do Grupo Emmanuel e da União Espírita Mineira e minha mãe, Maria Cândida dos Reis Sampaio, é simpatizante do Espiritismo e das religiões afrobrasileiras. Papai sempre trabalhou com mediunidade e evangelho, e desde a minha adolescência me levava para as viagens que fazia na divulgação do Espiritismo, a serviço da UEM e a pedido das sociedades espíritas. Fiquei conhecendo muitas casas e muitas pessoas admiráveis no movimento mineiro. Conheci minha esposa, Tatiana, em uma das COMEBHs que participei (Confraternização de Mocidades Espíritas de Belo Horizonte). Hoje temos duas filhas, Carol e Júlia, que frequentam conosco a Associação Espírita Célia Xavier. Carol tem 13 anos, iniciou-se como auxiliar de evangelização e trabalha com crianças de até 2 anos de idade, e Júlia tem 9 anos, é a maior entusiasta de nossa casa do “Evangelho no lar”, que na verdade é o estudo de livros espíritas adequados à idade delas. Estamos casados há 20 anos. Todos somos pessoas com suas limitações e problemas, mas a vida familiar tem sido uma fonte de muitas alegrias em minha vida.

Qual a sua formação acadêmica e profissional?

Formei-me em Psicologia na UFMG e fiz pós-graduação em Psicologia do Trabalho com um convênio entre a UNIMONTES e a UnB. Fiz mestrado em Administração na UFMG e doutorado em Administração na USP. Fui professor e pesquisador em muitas instituições, e aposentei-me recentemente na UFMG. Ainda estou professor colaborador na Pós-Graduação em Psicologia da UFMG e coordenador da câmara de assessoramento do Programa de Capacitação de Recursos Humanos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Fapemig.

Como conheceu o Espiritismo e desde quando o frequenta?

O Espiritismo sempre foi um assunto corriqueiro em casa. Meu pai levou-me para a evangelização na UEM, que frequentei por dois anos. Ele me dava livros infantis para ler, que é um hábito que tenho desde a infância. Comecei a ler André Luiz aos 13 anos e um amigo me convidou a conhecer a Associação Espírita Célia Xavier, que frequento até hoje. Frequentei a Sociedade Espírita Allan Kardec no período em que vivi na cidade de Montes Claros, MG, e durante o doutorado acompanhei os eventos do Museu Espírita de São Paulo. Comecei no primeiro ciclo de mocidades e fiz muitas atividades diferentes na casa espírita: campanha do quilo, biblioteca espírita, evangelização infantil, evangelização de famílias em situação de vulnerabilidade social, palestras, reuniões mediúnicas, organização de eventos, escrever para jornais e revistas do movimento espírita e diversos encargos administrativos na casa espírita.

Quais as atividades que desenvolve na casa espírita que frequenta, a A. E. Célia Xavier?

Hoje, com as limitações da enfermidade que tenho (insuficiência renal)  continuo no grupo da reunião mediúnica que já comemorou suas “bodas de prata”, faço algumas palestras e escrevo para jornais e revistas, além de manter o Espiritismo Comentado e o Eventos Espíritas, este último com a ajuda do Leandro A. S. Vieira.

Fale-nos um pouco da história da Casa.

Célia Xavier foi uma jovem católica, simpatizante do Espiritismo, muito caridosa e querida pela família e pela comunidade, que desencarnou ainda jovem. Os pais decidiram fundar um centro espírita em homenagem à filha e cederam um imóvel para tal, apesar de não serem ricos, enfrentando os comentários da época. O Centro Espírita Célia Xavier foi crescendo e acolheu trabalhadores notáveis do movimento espírita como Martins Peralva (que escreveu o livro Estudando a mediunidade, publicado pela FEB, dentro das nossas paredes),  Aurélio Valente (As sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo, também publicado pela FEB), Virgílio Almeida (fundador de inúmeras casas espíritas na capital mineira e no interior) e muitas outras pessoas admiráveis, especialmente as que não tiveram projeção no movimento, mas mantiveram suas atividades anos a fio. Na década de 70 ele mudou de nome para Associação Espírita Célia Xavier, acedendo à sugestão de Ysnard M. Ennes, com a finalidade de facilitar a obtenção da utilidade pública federal e estabelecer parcerias com órgãos públicos para a realização de atividades de promoção social. O "Célia", como chamamos até hoje, bancou durante muitos anos a vinda de Divaldo Franco e Raul Teixeira a Minas Gerais, que até hoje vêm com o apoio de Marlene Assis, hoje na Sociedade Espírita Joanna de Ângelis. Hoje o "Célia Xavier" mantém quatro núcleos, o da sede no bairro Prado, o Lar Espírita Esperança  no bairro Salgado Filho (onde se atendem 120 crianças em regime de creche e mantém-se diversas atividades assistenciais), a Casa de Etelvina em Betim - MG e o Nova Luz em Ribeirão das Neves - MG.

Pode nos fazer uma súmula de sua atuação no movimento espírita durantes esses anos todos?

Além da casa que frequentei, desde jovem, fiz estudos e palestras em outras casas da capital mineira e do interior. Participei como assistente da primeira Confraternização de Mocidades Espíritas de Belo Horizonte (Comebh) e na segunda trabalhei como membro de comissões. Quanto à imprensa, escrevi uma coluna de temas espíritas por um ano para o Diário de Montes Claros, ainda com minha velha máquina de escrever. Participei como articulista e depois como coordenador do periódico Eterna Mocidade, de nossa casa. Publiquei poucos trabalhos no Reformador e no Correio Fraterno, e mantive uma coluna na revista Universo Espírita, enquanto ela foi publicada. Hoje há um projeto de participar como colunista de uma nova revista que está “no forno”.

Vamos agora falar um pouco da Liga de Pesquisadores do Espiritismo. De que maneira ela surgiu e quais os objetivos preconizados?

A Lihpe surgiu da dedicação de Eduardo Carvalho Monteiro, que sempre trabalhou pela recuperação da memória espírita. Ele sempre foi uma pessoa bem quista no movimento paulista e brasileiro, e aproximou as pessoas do seu grande círculo de relacionamentos, que tinham ideal semelhante. Posteriormente, o Milton Bonfante Piedade estruturou uma lista na Internet e criou um conjunto de regras para que ela não se banalizasse como uma mera lista de discussões. Passamos a oferecer material e pedir ajuda em temas especializados. Isso possibilitou que conhecêssemos uns aos outros virtualmente e facilitou a realização de atividades conjuntas futuras. Hoje o objetivo principal é o incentivo à produção de conhecimento espírita, especialmente nos moldes acadêmicos e para trabalhos de divulgação e recuperação da memória do movimento espírita.

Quantos encontros já foram realizados e em que localidades?

Foram seis encontros: o primeiro foi em Goiânia, com a cessão de sala no I Congresso Espírita Brasileiro, em 1999. O segundo em Campinas, em uma sala cedida pelo Congresso da USE. O terceiro em Belo Horizonte. na Associação Espírita Célia Xavier. Do quarto ao sexto em São Paulo – capital, no Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo em São Paulo - CCDPE-ECM.

A Liga estimula a pesquisa de que forma e em que assuntos?

Nossa participação é modesta. Tentamos aproximar pessoas que já fazem pesquisas sobre o Espiritismo, participantes ou não do movimento espírita. Nossas contribuições têm sido a Lihpe-virtual (a lista de membros), os encontros e a publicação anual dos melhores trabalhos. Isso faz com que as pessoas não se sintam isoladas nas universidades e em seus gabinetes de trabalho. Já fizemos no passado um concurso literário espírita, que publicou os livros escolhidos. Foi a época em que o Eduardo tinha uma ligação com a editora Madras e criou o selo Madras-Espírita. Nessa época, ele publicou três livros com o título de Anuário Histórico Espírita, que congregavam diversos trabalhos referentes à memória do movimento espírita. Com essa aproximação, muitos trabalhos, que antes ficariam nas prateleiras de uma biblioteca, hoje estão gerando artigos, transformando-se em livros e aparecendo nas bases de dados. Um dos efeitos da Lihpe foi a coleção “Espiritismo na Universidade”, que tem sido empreendida por duas professoras da Universidade de Franca e que visa publicar dissertações de mestrado e teses de doutorado que tratam do Espiritismo ou de assuntos espíritas sob a forma de livro. Já estamos no terceiro e aguardando recursos para publicar mais duas ou três que já tiveram os direitos cedidos a este projeto.

Qual o balanço que faz dos trabalhos produzidos?

Os encontros da Lihpe estão se consolidando a cada ano. Vejo que temos mais “talentos” participando do evento, mas ainda há uma flutuação de participantes. Na última abertura apontei alguns desafios à Lihpe. Penso que o principal problema que precisamos enfrentar é a sistematização da pesquisa e da presença dos núcleos de pesquisa no evento. É necessário que os pesquisadores, universitários ou não, das diversas áreas, façam pesquisas continuamente e que escrevam os resultados dos seus trabalhos, não para participar de um evento, mas como uma atividade contínua.  O segundo desafio é o incentivo à recuperação da memória espírita e a produção mais substancial na área de História referente ao movimento espírita. É uma segunda mentalidade a ser modificada, a de que não se pode registrar a memória para não incentivar os individualismos tão nocivos em movimentos coletivos, e não apenas no espírita. A terceira proposta é a aproximação dos núcleos espíritas universitários, grupos de pesquisa instituídos nos departamentos e outras iniciativas presentes no movimento espírita à Lihpe. A quarta e última proposta que antevejo nesse evento é viabilizarmos, de alguma forma, os projetos do Centro de Cultura. O acervo está posto, mas o seu acesso ainda é restrito e pouco conhecido no meio espírita e nos meios acadêmicos. Há muitos documentos que precisam ser digitalizados e poderiam ser disponibilizados gratuitamente aos interessados, a biblioteca precisa ser estruturada, identificando-se livros raros que devem ser protegidos e livros para consulta e empréstimo, talvez. As instalações têm progredido, mas ainda a passos lentos, porque não há aporte significativo de recursos para projetos culturais no movimento espírita, ao contrário dos projetos assistenciais. Penso que São Paulo e o Brasil deveriam abraçar o CCDPE, transformá-lo o mais próximo possível do que foi sonhado pelos seus fundadores.

Ele ajuda na divulgação da Doutrina Espírita de que maneira?

 Nossa sociedade brasileira está cada dia mais escolarizada e menos católica. As novas gerações vêm sendo formadas cada vez mais com conteúdos da universidade e menor contato com o pensamento cristão. As sociedades espíritas têm realizado seus esforços para o estudo e a divulgação do conhecimento cristão-espírita. Elas contam com todos os que desejam ajudar, do profissional sem qualificação aos que se formaram nas pós-graduações de diversas áreas, o que assegura seu caráter plural. A Lihpe, assim como as sociedades de profissionais espíritas, surgiram na tentativa de acompanhar o desenvolvimento de conhecimentos muito específicos (o direito, a medicina, a psicologia, etc.) e de estabelecer diálogos entre esses ramos especializados do conhecimento e as ideias espíritas. Algumas áreas avançaram tanto que até mesmo seus profissionais não conseguem acompanhar outras especialidades. O CCDPE-ECM poderá disponibilizar ao movimento e à sociedade, ou seja, tornar público um acervo inestimável para consulta, estudos e recuperação da memória do movimento espírita. Cada casa espírita pode ter seu pequeno acervo, mas foge ao seu escopo uma iniciativa de maior porte. Se a cultura se tornar um valor, em breve teremos outras unidades regionais do CCDPE, o desenvolvimento de centros de memória nas federativas e uma integração entre esses núcleos, em forma de rede, virtual e contratual. Acesso a documentos históricos, livros, imagens, filmes e outros produtos culturais pode promover uma melhora substancial da qualidade dos trabalhos das sociedades espíritas e penso que isso não consegue ser desenvolvido de forma apenas amadora, voluntária ou individual.

Onde vai ser realizado o próximo Lihpe e quais as perspectivas para o evento?

Faremos novamente em São Paulo, no Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo. Acontecerá nos dias 20 e 21 de agosto, e a inscrição de trabalhos já deve estar concluída quando esta entrevista for publicada. Teremos novos participantes no evento, como o Dr. Júlio Perez, que tem feito pesquisas internacionais com neuroimagem e deve trabalhar o tema da reencarnação e da clínica psicológica. O CCDPE está organizando a publicação do livro com os trabalhos escolhidos no ano passado, que tem, pela primeira vez, artigos da área de física, como a resenha crítica escrita pelo Dr. Alexandre Fonseca no livro “Física da Alma” de Amit Goswani e a proposta do Dr. Ademir Xavier à detecção de fluidos de médiuns de efeitos físicos com novas tecnologias. Devo lançar a tradução do livro “Diálogo com os céticos”, de Alfred Russel Wallace, que virá em conjunto com a segunda edição do livro “O Aspecto científico do sobrenatural”, atualmente esgotado.

Como está vendo a expansão da Doutrina Espírita?

No Brasil, se seguirmos os dados do censo, o número de pessoas que se afirma espírita é proporcionalmente o mesmo há muitas décadas, ou seja, acompanhou o crescimento da população. Com o trabalho do Conselho Espírita Internacional, o movimento tem crescido no exterior. Tenho trocado correspondência com espíritas dos Estados Unidos, Portugal e Japão, principalmente, que são as três maiores comunidades espíritas que acessam o Espiritismo Comentado, mas há sociedades espíritas em um grande número de países europeus. Vejo esse esforço com muita simpatia, especialmente porque temos trocado experiências com pessoas de outras culturas e ampliado nossos horizontes. Recentemente, o Espiritismo foi muito exposto à mídia, o que também é positivo, porque na minha juventude sempre houve uma confusão de boa parte dos brasileiros entre o Espiritismo e os culto afrobrasileiros. Viu-se que pessoas como Chico Xavier sensibilizaram a alma do povo brasileiro, independente de religião ou crença. Um efeito observado são os sincretismos filosóficos, ou seja, a incorporação de ideias espíritas, como a imortalidade da alma e a reencarnação pelo povo brasileiro. Já foi muito falado na mídia espírita que o desafio tem sido acolher os interessados que aparecerão nos centros espíritas, mas não tenho visto um aumento significativo de procura de pessoas pelas sociedades espíritas, não sei qual tem sido a experiência em outros lugares.

Acha que o comportamento espírita caminha no mesmo diapasão?

Há dois fenômenos que têm afetado o movimento brasileiro. Na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, Kardec trabalhava com a mediunidade sem dar destaque aos médiuns. Os conteúdos eram analisados, tendo em vista os limites da própria faculdade mediúnica e a condição dos espíritos comunicantes. Se tivéssemos acesso à documentação, possivelmente veríamos trabalhos de médiuns seguros questionados pelos analistas ou não indicados para publicação. A publicação de livros era algo difícil e caro, e por muitos anos foram poucas as editoras de livros espíritas e a FEB, por exemplo, tinha um conjunto de espíritas de notório saber avaliando que livros seriam ou não publicados. Muitos livros de pesquisa e filosofia espírita eram publicados e estudados pelo movimento. Hoje a publicação ficou mais barata, criaram-se distribuidoras de livros espíritas e os mecanismos de mercado estão ditando a publicação mais que a coerência doutrinária. Inverteu-se o que Kardec fazia e muitos médiuns ganharam notoriedade, tornaram-se autores de best sellers e sentem-se à vontade para publicar tudo o que lhes vem pela via mediúnica. Alguns publicam com facilidade “novidades” sobre o plano espiritual, o que atrai a curiosidade mística de muitos participantes do movimento e até mesmo de fora dele. Assim, a crítica que era a priori tem sido feita a posteriori, ou seja, depois de publicados os livros, às vezes dividindo os espíritas em partidos ou grupos pró e contra, e geralmente de forma mais emocional que racional e analítica. Se não houver uma espécie de formação básica (sem certificados e diplomas!) que assegurem aos que chegam ao centro espírita um conhecimento da obra e do método de Allan Kardec, em breve veremos o surgimento de inúmeros grupos dissidentes do movimento, o que tem acontecido de forma ainda pontual.

Quais os livros que você escreveu, espíritas e não espíritas?

Escrevi muitos livros e publiquei muitos trabalhos técnicos na minha profissão. São mais de quarenta publicações. Quem tiver interesse pode acessar o meu currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/7526330319008315 . No movimento espírita, organizei o livro “Coletânea de estudos espíritas” e “O transe mediúnico e outros estudos”, que foram publicados pela Associação Espírita Célia Xavier. O primeiro ainda tem alguns exemplares, o segundo está esgotado. Posteriormente, traduzi o livro “O aspecto científico do sobrenatural” de Wallace, um dos pais da teoria da evolução com Darwin. A primeira edição esgotou-se e a segunda sai em junho junto com “Diálogo com os céticos”,  uma nova tradução de trabalho do mesmo autor. Participei de dois “Anuário histórico espírita”, organizados pelo Eduardo Carvalho Monteiro, e depois organizei “Pesquisas sobre o Espiritismo no Brasil” e “A temática espírita na pesquisa contemporânea”, ambos editados pela editora EME e pelo CCDPE-ECM. Escrevi “Voluntários: um estudo sobre a motivação de pessoas e a cultura de uma organização de terceiro setor”, que é um livro baseado na minha tese de doutorado, publicado pela UNIFRAN e distribuído pelo CCDPE-ECM, hoje já quase esgotado.

Como tem sido seu trabalho na tribuna espírita?

Está mais limitado, em função da minha enfermidade. Atendo, quando possível, as demandas das sociedades espíritas na capital mineira, e tenho feito, quando possível, exposições no interior e em outros estados. Como faço hemodiálise três vezes por semana, e nunca se sabe ao certo como vou ficar após o tratamento, evito os dias da semana. Há também a família, que não pode ficar em segundo plano. Nem sempre as pessoas entendem, porque ainda se conhece pouco a insuficiência renal crônica e as limitações que o tratamento geram. Não consigo também fazer seminários extensos, de quatro ou oito horas, como costumava fazer na juventude. Hoje me vejo mais como escritor que como expositor, mas tenho muito prazer em visitar os centros espíritas e poder conversar com seus trabalhadores, não importa o tamanho ou o local.

Que temas são os mais requisitados?

Mais recentemente tenho recebido demandas ligadas à gestão dos centros espíritas, em decorrência da publicação do "Voluntários" e de uma entrevista no Correio Fraterno, mas tenho feito muitos trabalhos sobre temas doutrinários e evangélicos, que geralmente são o maior pedido. É comum eu aproveitar o trabalho de pesquisa de um tema para publicar no Espiritismo Comentado.

Como fazer para agendar?

Acho que o melhor é entrar em contato via e-mail e enviar direto para minha esposa, que conhece mais minha agenda que eu. (tatianajacomini@gmail.com)

Algo mais que queira acrescentar?

Como bom mineiro, eu fico sem graça de falar de mim mesmo. Obrigado pela oportunidade de divulgar o nosso trabalho e a Doutrina Espírita. Um abraço aos leitores que corajosamente leram toda a entrevista até o final!




Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora | Ismael Gobbo | SP
25/07/2011
 


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