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Notícia

Mil anos — Trecho de mensagem de Neio Lúcio para reflexão


" (...) Continuando, de nosso lado, no tema que adotavam na conversação de alguns minutos, afirmo-lhes, por minha vez, que no campo de luta em que me encontro a vida é considerada não só no curto espaço de semana que vai da aquisição à perda de um aparelho fisiológico para manifestações temporárias e incompletas de nossa alma na crosta do mundo e sim na expressão de eternidade vitoriosa. Nesse conceito, mil anos realmente é período muito escasso, muito reduzido. Civilizações se repetem, como se recapitulam experiências políticas. Nem todos aqui guardamos a capacidade de memorização absoluta do passado remoto. Alguns milhões de mentes desencarnadas não chegam a perquirir nem mesmo os fenômenos da existência penúltima, em face dos abalos experimentados de uma à outra encarnação. Todavia, quando penetramos o setor das reminiscências mais intensivas, compreendemos quão vital deve ser a nossa capacidade de esperar o futuro, trabalhando sempre. Aliás, a morosidade dos processos evolutivos no campo do espírito é mais que natural, porquanto, o progresso apressado pertence àquele que revela suficiente desassombro para acelerar o passo na subida dos montes do conhecimento e da virtude. Para a comunidade em geral, a lentidão é imprescindível. Não se pode conceder benéfico choque a uma pessoa sem considerar a condição de milhares de outras pessoas que se lhe conservam a pequena distância. Uma oliveira, muita vez, consegue viver centenas de anos. A molécula de certas substâncias do reino vegetal conserva as mesmas características vibratórias por dezenas de anos sucessivos. Certos elementos da natureza gastam séculos para conseguir avançar um passo... Por que motivo a inteligência humana, menos apta ao esforço da caminhada, à custa da própria economia sentimental, seguiria da carne inferior para a Espiritualidade Superior de um instante para outro? É por essa razão que aconselhamos a vocês desenvolverem no trabalho, na dedicação aos semelhantes e no autossacrifício todas as faculdades nobres, todos os germes de expressão divina, dos quais somos já detentores. Por nossa vez, na qualidade de companheiros na viagem para a fraternidade cristã em torno de Jesus, no campo mais alto, não nos sentiremos desacoroçoados à frente de obstáculos quaisquer. (...)"  

3 de março de 1948



Fotografia feita na Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo, em 1926.
O Professor Arthur Joviano (última encarnação de Neio Lúcio) é o segundo de pé, da esquerda para a direita,
entre o General Aurélio de Amorim e seu filho Dr. Rômulo Joviano.



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Do livro "Sementeira de paz" | Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Neio Lúcio | Organização de Wanda Amorim Joviano | Vinha de Luz Editora | 2010.



Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora | Fernando Peron | Projeto Saber e Mudar | 4 de dezembro de 2011
12/12/2011
 


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