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Notícia

Chico Xavier — Desprendimento material


" (...) O seguinte caso ilustra a relação de Chico Xavier com os presentes materiais. Fernando Worm entregou a ele um azulejo raro das ruínas de Pompeia, uma relíquia que comprara em viagem à Itália. Chico olhou para a linda pintura e escreveu uma dedicatória na parte oposta da figura, entregando novamente a Fernando. Surpreso, ele disse para Chico aceitar a lembrança tão simples. Porém, Chico, com muita habilidade, respondeu: “Eu já guardei a peça na minha retina espiritual. Peço somente que você seja o guardião desta preciosa relíquia para mim”. Esse era Chico Xavier.

Em outra oportunidade, Chico foi questionado pelo empresário Frederico Figner se possuía algum desejo de ordem material. Ele tentou se esquivar da resposta, mas, pressionado, afirmou que gostaria de ter uma renda mensal de 300 mil réis para que pudesse se dedicar somente ao trabalho social e espiritual. Assim não teria que dedicar tanto tempo ao trabalho para seu sustento e direcionaria suas forças somente para o trabalho social.

Tempos depois, o empresário veio a falecer e, como desejo expresso em testamento, deixou como herança para Chico Xavier um cheque com um valor que seria suficiente para ele ter essa renda mensal. Chico recebeu a carta com a notícia e o cheque enviado pelas filhas do falecido.

Nessa época, Chico e sua família estavam com uma dívida bastante alta devido ao não pagamento dos impostos da casa em que moravam. Ao receber o cheque, ele escreveu uma carta agradecendo, mas afirmou que não poderia aceitá-lo e que o dinheiro deveria ficar com as filhas, já que não era justo ele receber o valor.

Alguns dias passaram e ele recebeu novamente uma carta das filhas com o mesmo cheque, dizendo que, mesmo sendo católicas e não acreditando no Espiritismo, elas faziam questão de cumprir o desejo do pai, e, além disso, já haviam recebido dinheiro suficiente como herança.

Não convencido, ele tentou devolver o cheque novamente e, diante da insistente recusa das filhas, pediu que o cheque fosse enviado diretamente à Federação Espírita Brasileira para a criação de um parque gráfico, que serviria à produção de livros espíritas.

O pai de Chico ficou indignado com a recusa do filho em receber a doação, face à difícil situação que enfrentavam em casa. Entretanto, Chico foi irredutível. (...)"

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Do livro "O homem que falava com espíritos | Luis Eduardo de Souza | Universo dos Livros Editora

Enviado por Fernando Peron | Projeto Saber e Mudar | 9 de dezembro de 2011
02/01/2012
 


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